sábado, 21 de julho de 2007

O CAMINHO PARA A SERENIDADE I

Seria mais construtivo se as pessoas tentassem compreender aqueles que crêem ser seus inimigos. Aprender a perdoar é muito mais útil do que apanhar uma pedra e atirá-la ao objecto da nossa raiva, sobretudo quando a provocação é extrema. É nas maiores adversidades que existe o maior potencial para fazer o bem, tanto para nós como para os outros.

Devemos perceber que mesmo que os nossos adversários pareçam prejudicar-nos, no fundo, essa actividade destrutiva só os prejudicará a eles mesmos.

Quando surge um problema, tentemos continuar humildemente, mantendo uma atitude sincera preocupando-nos com que o resultado seja justo. Claro que os outros podem aproveitar-se de nós, mas se mantivermos o nosso desapego, isso apenas encorajará a uma agressão injusta. Adoptemos uma atitude forte. No entanto, isso deve ser feito com compaixão. Se for necessário expressar os nossos pontos de vista e tomar contra-medidas fortes, devemos fazê-lo sem ódio nem qualquer má intenção.

A compaixão é o método e a sabedoria. É a perspectiva filosófica para compreender a realidade.

Quando se trata de fazer algo que é correcto, o tempo não importa, contanto que cada dia da nossa vida seja útil.

A palavra "último" pode ter dois sentidos. Umas vezes refere-se ao objecto de negação, algo a ser refutado. Outras vezes pode referir-se à sabedoria que se deve gerar.

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