sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

O DOM DA AMIZADE

Penso que sozinha consigo tomar decisões acertivas.
Verifico que estou enganada.
Escrevo hiperboles que não trasnmitem os meus verdadeiros pensamentos e sentimentos.

Sem metáforas, quero de dizer a uma pessoa que gostei muito como amiga que desejo que encontre o caminho certo e que conscretize os seus sonhos, pois está perto de os conseguir.
O passado é passado e não existem rancores nem sentimentos de inemizade.
O futuro somos nós que construimos passo a passo de mãos dadas para uma melhor humanização.

A ti meu amigo, obrigada por me chamares à razão.
Agora sinto-me bem melhor e posso dormir descansada e em paz.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

ANO NOVO VIDA NOVA

Sento-me em frente ao meu computador enquanto a minha gata vagueia de um lado para o outro procurando um assento quente.
Penso – está frio – mas tenho o aquecedor ligado.
Frio.
A minha mente dispersa-se por outras paragens e fixa-se em terras em que outros seres sofrem de falta de condições humanas. Não têm alimento, aquecimento, os seus corpos seminus não escondem a magreza, a doença, o abandono.
Esses têm o direito de dizer que têm frio e têm todo o direito em chamar a nossa atenção.
Estamos deveras egoístas.
Enchemos os Centros Comerciais na gula de querer comprar tudo nesta época natalícia.
Que sociedade construímos?
Envergonho-me dela.
Envergonho-me de pouco fazer por ela.
Muito material informático, escolar, alimentar, etc. que se destina a povos de países desfavorecidos é corrompido por funcionários dessas empresas e instituições que, ao romperem o sistema, lucram em próprio benefício.
Envergonho-me de conhecer tal gente.
Será que a consciência daquelas cabeças burlescas não pesa à noite quando se deita e quando “educa” os seus filhos?
Este sábado estive num um almoço de Natal em que se comentava que, se a população desfavorecida da China reclamasse os direitos de saneamento básico como ter luz, água canalizada e gás, o Planeta entraria em colapso.
Registem bem, colapso.
Como os “Grandes” governantes não querem que se entre em colapso, permitem que se mate e que se explore cidadãos de Deus.
Há muito que energias e consumíveis alternativos não poluentes estão desenvolvidos e comprovados como eficientes e seguros. Mas o egoísmo e a soberania do capitalismo impedem que sejam postos à venda.
Que vergonha!
Se poupássemos mais os recursos naturais, todos teriam os mesmos direitos.
Seremos mais do que os Chineses?
Claro que não!
Paremos com esta politica hipócrita e parasitante que paralisa a mente e a consciência de cada um de nós.
“Ano Novo, vida nova” diz o velho ditado.
Apliquemos esta máxima e sejamos mecenas da cidadania, fraternidade, igualdade, liberdade e justiça.

sábado, 8 de dezembro de 2007

BEAUTIFUL DAY

Hoje acordei repleta de vida e energia.
Há muito que não me sentia assim.
Constipada e muito fanhosa, não serve de impedimento para me sentir feliz!
Feliz porquê?
Porque vivo feliz, faço o que gosto, estou com quem quero, respeito as decisões dos outros e sou respeitada. Mas acordei sobretudo feliz porque lembrei-me de um amigo de que gosto muito e que já não vejo faz algum tempo. E pensar nele com carinho e ternura, fez-me sentir plena.
Estive ainda há pouco no blog dele, e não tinha escrito nada de novo. Estava cheia de vontade de saber coisas dele, saber se estava bem, mas o que encontrei foi uma hiperligação directa para o meu blog. Beleza intitula ele.
Sorrio, é o que faço neste momento. Sorrio enquanto escrevo, penso e ouço o álbum U2 the best of 1990-2000.
É meu dever perpetuar essa beleza e prestar-lhe neste post a devida homenagem.
Esse meu amigo é uma pessoa linda em todo o sentido da palavra.
O seu enorme coração, por vezes prega-lhe grandes partidas que servem para o enriquecimento da sua pessoa.
Ser um Ser índigo. Tamanha responsabilidade. Redescobriu tal característica e façanha a tempo, para que, onde quer que esteja e por onde quer que passe, construa um mundo melhor, mais humano, fraterno, livre e igual de direitos.

Para ti meu amigo, se leres este post, um grande beijo e abraço muito especial, de quem nesta vida gosta muito de ti, e que numa outra te amou de mãe para filho.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

MACEIÓ



Maceió,
Nada de ti conhecia,
Pouco tinha ouvido falar,
Mas quando te vi, prendes-te o olhar.
Dia a dia fui-te conhecendo melhor e cada canto da tua beleza singular despertou em mim o desejo de querer voltar.
Maceió que saudades tenho de ti!
A letra daquela música que proclama o teu nome é verdadeira e pura quando diz “Que saudades do céu, do sal, do sol de Maceió”.
O Norte é o teu pai e o Sul tua mãe. Pouco tinham em comum quando se conheceram, mas o fruto da sua união, no centro de Alagoas, deu à luz a bela menina que és tu.
A Norte vi África, com uma paisagem selvagem e agreste, mas linda de cortar a respiração.
A Sul vi planícies extensas repletas de canas-de-açúcar e coqueiros, alguns prestes a brotar. Com a maré bem baixinha de água quente e transparente propiciaste-me belas caminhadas tranquilas, excelentes para quem quer namorar.
Hum que delícia saborear aquela água de coco bem fresca junto ao mar.
Os peixes nadavam entre nós sabendo que nada lhes aconteceria.
Ao fim do dia, por diversas vezes deste-me a saborear as deliciosas tapiocas com coco e goiabada, acompanhadas pela bela cerveja Skol, sentada quase à beira mar. Que delicioso paladar. Manjar dos anjos, pois sentia-me nas nuvens nesse lugar.
Oh Maceió
O que fizeste de mim?
Roubaste o meu coração!
Gunga, Paripueira, Barra de São Miguel, Ponta Verde, Pajuçara … hoje fazem parte de mim. Outras tuas belas praias que não conheci, vivem agora dentro de mim, como que um bichinho adormecido fazendo cócegas para que lhe dê atenção.
Irei voltar,
Podes estar certa disso.
Quando?
Não sei.
Mas sei que de hoje em diante poderás ver em mim uma amiga, pois acolheste-me, acarinhaste-me, e cuidas-te de mim.
Senti-me segura nos teus braços de sereia que me embalaram de noite e de dia, sonhando no paraíso me encontrar.