quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

MACEIÓ



Maceió,
Nada de ti conhecia,
Pouco tinha ouvido falar,
Mas quando te vi, prendes-te o olhar.
Dia a dia fui-te conhecendo melhor e cada canto da tua beleza singular despertou em mim o desejo de querer voltar.
Maceió que saudades tenho de ti!
A letra daquela música que proclama o teu nome é verdadeira e pura quando diz “Que saudades do céu, do sal, do sol de Maceió”.
O Norte é o teu pai e o Sul tua mãe. Pouco tinham em comum quando se conheceram, mas o fruto da sua união, no centro de Alagoas, deu à luz a bela menina que és tu.
A Norte vi África, com uma paisagem selvagem e agreste, mas linda de cortar a respiração.
A Sul vi planícies extensas repletas de canas-de-açúcar e coqueiros, alguns prestes a brotar. Com a maré bem baixinha de água quente e transparente propiciaste-me belas caminhadas tranquilas, excelentes para quem quer namorar.
Hum que delícia saborear aquela água de coco bem fresca junto ao mar.
Os peixes nadavam entre nós sabendo que nada lhes aconteceria.
Ao fim do dia, por diversas vezes deste-me a saborear as deliciosas tapiocas com coco e goiabada, acompanhadas pela bela cerveja Skol, sentada quase à beira mar. Que delicioso paladar. Manjar dos anjos, pois sentia-me nas nuvens nesse lugar.
Oh Maceió
O que fizeste de mim?
Roubaste o meu coração!
Gunga, Paripueira, Barra de São Miguel, Ponta Verde, Pajuçara … hoje fazem parte de mim. Outras tuas belas praias que não conheci, vivem agora dentro de mim, como que um bichinho adormecido fazendo cócegas para que lhe dê atenção.
Irei voltar,
Podes estar certa disso.
Quando?
Não sei.
Mas sei que de hoje em diante poderás ver em mim uma amiga, pois acolheste-me, acarinhaste-me, e cuidas-te de mim.
Senti-me segura nos teus braços de sereia que me embalaram de noite e de dia, sonhando no paraíso me encontrar.

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