segunda-feira, 15 de outubro de 2007

NOITE DE LUAR

Noite amena e meiga
Numa noite de luar levaste-me nos teus braços a beijar o mar
E junto de ti, voltei-me a encontrar.
Nessa noite foste a minha amiga confidente.
Segredei-te baixinho ao ouvido o que estava de novo a sentir
Tu respondeste-me docilmente o que queria ouvir, embalando-me na mais harmoniosa melodia de como saber amar.
Quando afagaste o meu rosto sorridente em direcção ao luar
Vi que ele também sorria para mim.
Sempre o tivera visto antes, mas nessa noite, percebi que o observava de maneira diferente, como se fosse a primeira vez.
Como era encantador e belo.
Enquanto o contemplava, os meus olhos propalavam doçura e amor.
Timidamente olhei para baixo pois senti que estava a corar.
O teu sopro orvalhado mas simultaneamente quente, detinha a mais rara, doce e genuína fragrância que alguma vez conseguira alcançar.
Detinhas a essência do luar.
Rendida, deixei-me por ele levar, como ondas que percorrem o melhor dos mares.
Sempre o procurei sem saber onde o encontrar
Ele agora está junto de mim não querendo mais o largar.

Noite amena e meiga
Hoje quando olho para ti
Alcanço o que está para além da minha visão.
Contemplo a tua beleza misteriosa e profunda, pois oferendaste-me com uma das mais preciosa jóias que Deus criou.
Chama-se Alma Mater, nascida naquela noite de luar
que desde então, amplia a minha vontade de querer bem viver, com amor, ternura, liberdade e paixão.

Sem comentários: